Cientista de dados: quem é, o que faz, quanto ganha?
Cientista de dados é quem reúne e traduz milhares de dados gerados por minuto para extrair valor deles. E sua renda média no Brasil passa dos sete mil/mês.
Você muito provavelmente já sabe que essa profissão, muito em evidência, exige habilidades fundamentais para a conquista de um lugar ao sol no mercado de trabalho.
Mas isso não é para desanimar você! 🤗
Pelo contrário, preparamos este artigo para que você conheça a profissão de cientista de dados, saiba um pouco mais sobre a história dela, entenda o que de fato se faz nessa área, quais as habilidades requisitadas e qual o melhor caminho a percorrer para alavancar sua carreira de cientista de dados.
O que acha?
Boa leitura!
Cientistas de dados: quem são?
Cientistas de dados são profissionais que reúnem, traduzem e comunicam informações relevantes extraídas de quantidades colossais de dados gerados pelas empresas a partir de suas atividades, seus clientes, funcionários etc.
E como estamos vivendo em uma época de digitalização mundial, em que milhares de dados são gerados por segundo, seja através de nossos smartphones e seus aplicativos, seja através de uma simples ida à padaria, a tendência é que essa profissão ganhe cada vez mais destaque no mercado de trabalho.
E por que tanto destaque para ciência de dados entre tantas áreas de tecnologia?
Porque é justamente essa função que tem as competências necessárias (tem que ter!) para interpretar todos esses dados e transformá-los em informações de real valor para vários setores e áreas de uma empresa.
Afinal, dados são o novo petróleo, mas cientistas de dados que sabem usá-los têm mais preciosidade ainda. 😉
Cientista de dados: como surgiu essa profissão?
O termo cientista de dados apareceu na história da humanidade há cerca de 30 anos, sendo resultado da soma de fatores como:
- a disseminação da ciência da computação em diversos setores;
- novas observações de estatísticos e matemáticos acadêmicos;
- economia favorável.
A tendência das tecnologias é, com o passar do tempo, tornarem-se acessíveis. E com a computação de modo geral não foi diferente. Antes do uso doméstico, a informática já estava tomando conta das empresas, auxiliando na automatização de inúmeras tarefas e processos outrora analógicos.
Com a queda do custo dos computadores, as organizações se viram capazes de armazenar e processar cada vez mais dados, surgindo assim jeitos novos de valorizá-los, revolucionando todo o uso da informação de forma comercial.
O avanço da internet foi crucial também para o crescimento da profissão de cientista de dados, pois foi quando o conhecimento passou por um processo de democratização virtual, não sendo mais necessária a consulta a livros (nem sempre tão acessíveis) em bibliotecas, por exemplo.
Importante você saber que a área da ciência de dados pode ir além das estatísticas de negócio, que inclusive são alvos recentes no mundo empresarial.
Até meados dos anos 2000, o poder computacional ainda era bastante restrito para a geração de dados de negócio. Na época, dava-se maior destaque para outros campos da ciência de dados, como:
- estatísticas agrícolas
- estatísticas sociais
- epidemiologia
- econometria
- bioestatística
Mas foi com a explosão dos dispositivos de armazenamento de dados que a área se voltou para as informações de negócios como nunca antes.
Isso porque computadores estavam se tornando mais rápidos e com discos rígidos maiores e mais baratos, popularizando os bancos de dados relacionais, a recuperação de dados e as consultas em SQL.
A partir disso, o armazenamento de dados evoluiu, possibilitando o surgimento do big data, que trouxe o data mining e, consequentemente, a business intelligence (BI).
Qual o papel de quem é cientista de dados na equipe de data science e analytics?
A primeira coisa que já pode ficar bem esclarecida, principalmente se você está iniciando, é que cientista de dados não é analista de dados, nem engenheira ou engenheiro de dados, nem engenheira ou engenheiro de analytics.
Essas são profissões com responsabilidades, funções e objetivos diferentes em uma equipe de data science e analytics.
Quer ver?
Aqui na Indicium, por exemplo, cientistas de dados ficam responsáveis pela criação de modelos preditivos e pelas análises dos dados.
Para a boa execução dessas tarefas, é desejável que a pessoa possua conhecimento de estatística e de programação, além de:
- sempre se atualizar sobre técnicas analíticas, como deep learning e machine learning;
- saber observar e acompanhar tendências;
- trabalhar com linguagens de programação, como R, Python e SAS;ser capaz de resolver problemas de negócios com técnicas data driven.
Quanto ganha quem é cientista de dados?
Diretamente falando: cientista de dados é quem reúne e traduz milhares de dados gerados por minuto para extrair valor deles. E sua renda média no Brasil passa dos sete mil/mês.
Se você é do time que se preocupa com a remuneração na hora de escolher um caminho profissional, na ciência de dados o salário é um dos grandes atrativos.
Segundo o Glassdoor, famoso site de consulta de salários pagos pelas empresas por áreas e setores, a média salarial anual para cientistas de dados no Brasil é de R$ 87 mil. 🤩
Sem dúvida, é um valor que faz brilhar os olhos de quem está pensando em dar início nessa carreira.
É o seu caso?
Quer saber como se tornar cientista de dados?
Ninguém se torna cientista de dados da noite para o dia. Precisa de certo tempo e dedicação, logicamente.
Você precisa saber como usar e gerenciar ferramentas específicas, aprender programação e estatística, além de técnicas analíticas avançadas.
A dica da Indicium é: estude, estude muito, e estude sempre, mas nunca desista. Especialmente porque manter-se aprendendo todos os dias é um dos requisitos dessa área que se renova o tempo inteiro.
E se você quer aprender com uma equipe de data science de primeira, essa é a sua chance!
Conheça a Indicium Academy, a plataforma de educação sobre dados e analytics da Indicium, com chance de contratação ao final do curso. 😉
E se você quiser aprender mais sobre o mundo de data science e analytics com quem é líder nisso, assine nossa newsletter quinzenal aqui.
Bianca Santos
Redatora