Aprenda como alinhar pessoas, organização e dados para impulsionar a inovação e o crescimento sustentável da sua empresa.
Muitas empresas ainda estão longe de chegar ao nível de maturidade das chamadas líderes digitais, aquelas empresas que se diferenciam no mercado pelo uso intensivo de tecnologias e estratégias de negócio que só são possíveis no mundo digital.
Nesse contexto, já é possível cunhar um novo termo que reflete mais precisamente o objetivo final da digitalização das empresas: a transformação data-driven. Esse conceito refere-se ao processo contínuo de transformar dados em ativos de negócio para geração de inovação, melhoria de processos e otimização de custos, auxiliando empresas a garantirem uma vantagem competitiva permanente no mercado.
Trata-se de um desafio multidimensional e complexo, que envolve pessoas, processos, tecnologia e demanda uma visão estratégica e uma estrutura organizacional flexível, capaz de atender uma estratégia de dados escalável, inteligente e inclusiva a longo prazo. Confira a seguir:
Parece óbvio que dados de baixa qualidade ou de difícil acesso são grandes dificuldades para se efetivar a transformação data-driven. No entanto, nossa opinião é de que esses são desafios menores se comparados com a falta de estratégia que verificamos na maioria das iniciativas de investimento em dados e IA.
É necessária uma gestão dos interesses de diferentes stakeholders da organização para que todos estejam alinhados sobre a importância estratégica desta iniciativa.
Não basta investir em uma transformação tecnológica e cultural da organização se a estrutura de trabalho não estiver refletindo as formas modernas de organização de times e gestão de orçamento.
Hoje já é possível utilizar plataformas de treinamento externas sem a necessidade de grandes investimentos em produção de conteúdo especializado.
Cabe reforçar que os investimentos em capacitação e disseminação de conhecimento não terão resultados se não houver uma cultura de decisão baseada em dados na organização. Por isso é importante que, partindo da alta gerência, se estimule a construção de indicadores, uso de scorecards, OKRs e outras técnicas gerenciais baseadas em dados sempre que possível.
As empresas precisam de dados de qualidade para evoluírem na transformação data-driven, mas essa não é a realidade para a maioria das organizações.
Em muitos casos, seus dados são armazenados de forma desestruturada e desorganizada em diferentes sistemas espalhados por diversos departamentos de negócio, formando os chamados silos de dados.
A baixa qualidade dessas informações adiciona mais incertezas e complexidades ao progresso tecnológico e avanço das empresas na transformação data-driven, incluindo:
O ciclo da transformação data-driven tem início com uma visão estratégica alinhada ao uso massivo de tecnologias digitais e dados.
Em seguida, se desenvolvem competências fundamentais de organização e processos de trabalho, pessoas e cultura e plataforma de dados.
Por último, a materialização dos casos de uso se dá através da construção de produtos de dados que seguem um ciclo de aprendizado contínuo, com metodologia ágil e experimentação baseada em dados. Só assim o verdadeiro valor da transformação data-driven é obtido pelas empresas.
Podemos ainda converter esse ciclo na “equação da transformação data-driven”:
Visão x (Construir + Medir + Inovar) x Produtos = Valor
(Pessoas + Organização + Dados)
Desenvolver as competências necessárias e definir a estrutura ideal de time para a construção de uma cultura de dados duradoura e escalável. Esse pilar centraliza as pessoas na estratégia.
Desenvolver um modelo organizacional adequado e realizar as mudanças estruturais necessárias para promover e sustentar uma cultura data-driven a longo prazo.
Esse pilar contempla o papel das lideranças, da estratégia cultural e da educação para garantir o alinhamento das pessoas, dos processos e das ferramentas da organização com essa missão.
Implementar uma infraestrutura de dados robusta com parâmetros de governança e processos bem definidos para atender às demandas e necessidades da cultura de dados. São componentes chave da maturidade analítica.
Esse pilar avalia o domínio de processos de governança, infraestrutura de dados, plataforma e produtos de dados, incluindo as tecnologias, as metodologias e os processos utilizados.
À medida que avançam nesses estágios, as organizações devem extrair mais valor dos dados e gerar um maior retorno sobre investimento. O POD determina cinco níveis de maturidade analítica:
Dados são coletados por aplicações operacionais, como ERPs e CRMs. Não há processo de análise.
Existem indicadores e métricas medidas que são reportados de forma isolada.
Existem iniciativas de dados em andamento. A maturidade analítica é um objetivo prioritário da empresa.
Há processos de governança e plataformas de dados estabelecidas. Existe um roadmap de melhorias e evolução da maturidade analítica.
A organização está na fronteira de processos, cultura e tecnologia de dados.
São feitas inovações e iniciativas que desafiam a fronteira do conhecimento.
Os modelos de maturidade analítica podem ter natureza comparativa, descritiva ou prescritiva. O POD combina todas elas em uma metodologia holística, que consiste em três etapas: assessment, estratégia e monitoramento.
Avaliação e descrição dos níveis de maturidade analítica das empresas por meio de um questionário composto por perguntas abertas e fechadas.
Definição das estratégias recomendadas para aceleração da transformação data-driven, com base no diagnóstico do assessment.
Monitoramento contínuo para mapear as evoluções, as estratégias e os gargalos.
Os níveis de maturidade analítica de uma empresa não dependem somente da vontade de fazer acontecer, mas também de infraestrutura econômica e cultural.
Com base na análise de diferentes modelos de maturidade, podemos identificar alguns problemas e tendências que são solucionados pelo POD:
Falta uma solução holística aprofundada e modelos formalizados
A maioria dos documentos e das MMAs estão disponíveis em blogs e whitepapers, gerando uma inconsistência e falta de profundidade nos tópicos.
Muita teoria e pouca prática
Os modelos de maturidade analítica não fornecem informações suficientes sobre como aplicá-los na prática.
Ferramentas e tecnologias não padronizadas
Há poucas ferramentas ou metodologias padronizadas, descrição de iniciativas ou pontos de ação, dificultando uma aplicação prática.
Foco em empresas maiores
Os modelos atuais falham em trazer abordagens holísticas e democráticas para empresas de todos os tamanhos.
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Queremos ajudar colaborando em suas iniciativas de dados.