BI e ELT: executando um data lake sem um processo rígido de ETL
Sabemos que a construção de um data warehouse eficiente é a garantia para o sucesso de um projeto de business intelligence.
Porém, o DW exige um processo de ETL super-rigoroso, que demanda bastante tempo e esforço. Por esse motivo, muitas organizações agora estão adotando o data lake para respaldar seu BI, já que ele utiliza um método muito mais livre e flexível para a sua construção, o ELT.
Quer entender melhor essa mudança?
Continue essa leitura!
Um BI sobrevive sem um data warehouse?
A ferramenta data lake surgiu como uma maneira promissora de lidar com grandes volumes de dados estruturados e, principalmente, não estruturados. É uma tecnologia que permite às empresas modernas aprimorarem profundamente seu business intelligence.
Mas como isso funciona sem um data warehouse como intermediário?
Vamos explicar o processo!
- No data lake, os dados são extraídos e carregados sem muita preparação ou estruturação.
- Então, analistas identificam os dados relevantes e fazem a transformação de acordo com sua análise.
- E, por fim, exploram esses dados utilizando ferramentas de business intelligence.
Dessa forma, a distância da extração à análise é menor, economizando tempo.
Portanto, a resposta é sim, um BI sobrevive sem um data warehouse. Inclusive, uma abordagem de BI em data lake representa uma grande vitória, principalmente em termos de economia de custo, tempo e esforço.
Tudo isso sem perder o desempenho e a simultaneidade que usuários finais exigem.
Mas calma, isso não quer dizer que o DW não é mais necessário. Acompanhe para saber mais!
O data lake substitui o data warehouse?
De fato, o ELT (em português, extrair, carregar e transformar) é um processo que permite a análise de BI, esquivando-se do data warehouse. Apesar disso, o DW não é simplesmente eliminado e, muito menos, substituído.
Mas, se é possível resolver um BI somente com um data lake, por que se dar ao trabalho de construir um data warehouse?
Simples! Porque sem ele:
- os dados não estarão em formato adequado para relatórios;
- os dados permanecem em baixa qualidade;
- o processamento ficará mais longo e, com isso, o desempenho diminuirá;
- os dados ficarão dispersos em sistemas de diferentes departamentos;
- faltarão informações históricas.
Ou seja, para a análise dos dados de negócios estruturados e mais minuciosos, é preciso de toda a preparação e transformação que só um DW tem. Ele ainda é utilizado para análises críticas de negócios em suas métricas centrais, como finanças, CRM, ERP, entre outros.
Por exemplo, se a gestão precisar ver um painel de receita semanal ou uma análise aprofundada da receita em todas as unidades de negócios, os dados precisam ser organizados e validados. Esse exemplo de análise não pode ser montado a partir de um data lake exclusivamente.
Então, por que você deve adotar o data lake para projetos de BI?
Porque, efetivamente, o “in-data-lake BI”, como vem sendo chamado esse novo processo, fornece uma integração que atende às demandas das empresas de reagir imediatamente às contingências do mercado dinâmico em que vivemos.
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Bianca Santos
Redatora