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Mulheres na Ciência de Dados: conheça as profissionais da Indicium
É mais especificamente sobre as mulheres na área de ciências de dados que queremos falar neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. O mercado da tecnologia está a mil e as oportunidades são infinitas, mas não tanto assim para as mulheres.
Ainda fora dessa equação, elas têm pouca representatividade, e a Indicium vem remando contra essa maré para fazer diferente, incentivando a participação de meninas e mulheres na área de ciências de dados.
Vamos explicar esse cenário, que persiste 😓, e contar para você o que estamos fazendo na Indicium para que mais meninas e mulheres entrem e desenvolvam-se profissionalmente nesse espaço ainda tão majoritariamente masculino.
Vamos virar essa chave? Boa leitura!
Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência - quem criou essa data?
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é uma iniciativa da Unesco e foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 2015.
Com o objetivo de agir para a promoção da igualdade especialmente nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, esse é mais um movimento para a conscientização de todas as pessoas e o aumento da participação de mulheres nessas áreas.
Afinal, ainda perpetuamos o discurso de que cargos de tecnologia (e de ciência de dados) são do universo masculino para que as mulheres não se envolvam nessas profissões. Sim, isso acontece.
Precisa ter um dia especial para mulheres e meninas na Ciência?
Precisa porque a busca pela equidade dentro do mercado de trabalho é ainda muito necessária. E infelizmente isso não é novidade.
Na área da tecnologia, por exemplo, onde se fala tanto em inovação, a desigualdade prevalece. São 37% de mulheres ganhando 34% a menos que homens.
É importante perceber que falta representação feminina desde as formações, e essa é uma perspectiva que também fortalece o falso entendimento de que determinada área de atuação não é para mulheres.
Aqui na Indicium, entendemos essa data do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência como sendo muito necessária, pois tanto a nossa área de ciências de dados quanto o mercado tech como um todo têm ainda esse mesmo perfil a ser mudado.
E vai, porque as perspectivas são boas e podemos provar.
Dentro de dez anos, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a participação de meninas e mulheres no mercado de trabalho brasileiro deve crescer mais do que a masculina em muitos segmentos, incluindo a ciência e a tecnologia.
Acreditamos que uma grande alavanca para essa estimativa de crescimento participativo feminino seja o atual apagão tecnológico.
Com isso, enxergamos a luz no fim do túnel! 💡
Mais mulheres e meninas na ciência de dados X Apagão tecnológico
O apagão tecnológico é um fenômeno dos dias atuais que decorre da falta de mão de obra qualificada para atender a uma demanda que cresce desenfreadamente: a da digitalização de empresas e de pessoas.
A pandemia pela Covid-19 tem tudo a ver com esse cenário, pois, apesar do aumento nos níveis de desemprego, a digitalização foi literalmente forçada e fez o setor de tecnologia sozinho abrir cerca de 60 mil vagas a mais em 2020 do que em 2019.
E a Associação Brasileira em Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que, em três anos, esse mercado vai requisitar cerca de 800 mil profissionais a mais.
Você percebe que é a hora e a vez de termos mais participação feminina na ciência de dados?
Se abrirmos as portas para mais meninas e mulheres seguirem uma profissão na área de tecnologia como um todo, vamos equilibrar essa equação.
Vale constar nesta nossa conversa que as profissionais do sexo feminino da área de tecnologia da informação (TI) atualmente têm grau de instrução mais elevado do que os homens do mesmo setor no Brasil. Só que, mesmo assim, elas ganham 34% a menos que eles, de acordo com dados do IBGE.
Ou seja, o cenário é ainda muito machista, mas é também de muitas oportunidades.
Ciência de dados: as meninas e mulheres profissionais na Indicium
É mais especificamente sobre as mulheres na área de ciências de dados que queremos falar neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. O mercado da tecnologia está a mil e as oportunidades são infinitas, mas não tanto assim para as mulheres.
Elas ainda têm pouca participação, e a Indicium vem trabalhando forte para fazer diferente, incentivando mais e mais a entrada de meninas e mulheres na área de ciências de dados para virarmos essa chave!
O mercado demanda talentos, independentemente de gênero, certo!?
Pensando assim, incentivamos a atuação feminina em todos os níveis hierárquicos da Indicium.
E você vai conhecer agora algumas das profissionais mulheres que apostaram em si, superaram várias barreiras e chegaram até literalmente aqui, fazendo parte deste texto, onde deixam registrada uma mensagem muito especial para meninas e mulheres.
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Entrei na Indicium em março de 2019 porque vi uma oportunidade: unir minha formação em economia com o mundo de tecnologia que já estava e continua em ascensão. Foi uma aposta que deu muito certo, porque comecei como estagiária de análise de dados e hoje sou techlead da vertical de negócios especiais, cientista de dados e engenheira de analytics.
As meninas e mulheres que querem começar precisam ter coragem de se arriscar e tentar algo novo, não ter medo de errar, e se colocar disponível para aprender e se desenvolver enquanto trabalha.
Somos condicionadas a sentir muita insegurança sobre a nossa capacidade, o que nos limita. Acredito que precisamos mudar isso. E a Indicium é um ótimo lugar por onde começar. 😉
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Comecei minha jornada em 2020, buscando novas áreas de interesse profissional e, como havia várias pessoas da economia entrando na área de dados, decidi começar a estudar para ver se gostava, e valeu a pena! :)
Iniciei com cursos gratuitos e grupos de estudo na faculdade. E para uma menina ou mulher que quer começar, sugiro procurar áreas que interessem, olhando para as vagas de emprego que estão sendo oferecidas para ver o que é requisitado nelas e buscar conhecimento com base nisso.
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Desde criança sempre tive curiosidade em saber como a natureza funciona, por isso fiz uma escolha incomum de estudar física. Depois de formada, comecei a trabalhar com tecnologia, e ninguém pode negar que esse é o futuro.
Hoje, sou gestora de projetos na Indicium, trabalho com planejamento e gestão de equipes e tarefas, adoro isso e pretendo me especializar cada vez mais.
Eu nunca entendi o porquê carreiras de exatas eram vistas como predominantemente masculinas. Mulheres são mais detalhistas, determinadas, multitarefas e empáticas, características que as tornam profissionais brilhantes.
Uma dica que eu dou para quem deseja começar sua carreira nos dados é não desistir. Alguém pode tentar desestimular, mas você precisa ser a primeira a acreditar em si. Você quer crescer profissionalmente e estar alinhada com o que está acontecendo de mais tecnológico no mundo? Considere construir uma carreira no mundo dos dados. Invista em você, estude, prepare-se. O futuro é agora, you go girl! ❤️
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Entrei na Indicium e na área da tecnologia em junho de 2021, depois de passar pela Indicium Academy, quando ainda trabalhava em outra empresa. Acredito que o futuro das atividades em geral está nos dados e nas suas análises. Cada vez mais utilizar dados para gerar inteligência sobre os negócios vai ser a chave do sucesso. Hoje, eu sou trainee como engenheira de analytics e estou no meu terceiro projeto, e também sou tutora na Indicium Academy, onde me formei.
Para as meninas e mulheres que querem entrar no mundo da ciência de dados e analytics, minha dica é que tenham coragem, porque às vezes é realmente desafiador, e ousadia, porque este ainda é um mundo majoritariamente masculino.
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Sempre me identifiquei com o mundo dos números, da lógica e da construção baseada nisso. Esse foi o motivo de ter entrado para a engenharia civil que, depois, abriu portas para a área analítica. Hoje, na Indicium, trabalho como engenheira de analytics, uma função que aborda diversas frentes, desde o entendimento do negócio, a transformação de dados até a visualização e análises.
Se puder deixar uma dica para as mulheres e meninas que têm interesse em entrar nessa jornada é que há muitas possibilidades de crescimento, áreas para aperfeiçoamento e muitos espaços para ocupar!
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A hora e a vez de meninas e mulheres entrarem na ciência de dados
Se você é menina ou mulher e quer entrar nesse universo, precisa conhecer os projetos da Indicium que vêm ao encontro tanto de ampliar a participação feminina na ciência de dados, quanto de combater o apagão tecnológico: a Indicium Academy e o Lighthouse.
São dois programas de educação profissional na área de dados que formam mão de obra superqualificada para o mercado que mais cresce no mundo todo: o da ciência de dados e analytics.
- Ambos abrem as portas para que as pessoas se desenvolvam e logo consigam uma oportunidade de trabalho aqui mesmo na Indicium ou em empresas parceiras nossas.
- E ambos estão completamente conectados com os princípios que movem esse foguete chamado Indicium para o alcance de todos os nossos objetivos, o que inclui a diversidade.
Mas as inscrições para os dois projetos ainda são majoritariamente masculinas.
Somos uma empresa de inovação e queremos quebrar barreiras através do conhecimento compartilhado igualmente com todas as pessoas.
E para ampliar a presença feminina atuante no mercado de ciência de dados e analytics, convidamos você para conhecer nossos projetos.
- Indicium Academy - é a nossa plataforma de educação em dados para quem já tem alguma base. As inscrições estão abertas para a Formação em Engenharia de Analytics e, para as mulheres, temos um cupom de 20% de desconto sobre o valor vigente. Basta preencher o formulário de inscrição com o código MULHERINDICIUM. Nosso conteúdo é exclusivo e totalmente em português, temos aulas ao vivo e tutoria com nosso time de experts, e damos todo o suporte para você aprender de ponta a ponta a planejar e executar um projeto de analytics.
- Lighthouse - é o nosso programa para as vagas de estágio e trainee, ou seja, para quem está começando sua jornada profissional. Tem duração de seis meses e recebe estudantes ou pessoas com até 3 anos de formação que desejam construir uma carreira na área de dados. Para incentivar a entrada de mais meninas e mulheres, temos uma política de reserva de vagas e estamos planejando um processo seletivo que será exclusivamente para elas.
Mulheres e meninas na ciência, ainda temos muita luta…
“Seria muito mais rápido preencher uma vaga se só olharmos para homens brancos e engenheiros. Então, todos os elos da cadeia de contratação precisam se sentir responsáveis por olhar para a diversidade e aumentar a presença de grupos sub-representados”, foi o que disse Flavia Garcia, a gerente de diversidade do Google para América Latina e Canadá.
E nós assinamos embaixo!
Por isso, nossos esforços para a equidade dentro do mercado de dados continuarão até chegarmos aonde queremos e devemos chegar.
E o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é mais que importante para lembrar do constante desafio enfrentado pelas mulheres e meninas para quebrar barreiras, mudar paradigmas e continuar combatendo a desigualdade de gênero, inclusive na ciência e tecnologia.
Afinal…
- só 35% da mão de obra feminina ocupa a fatia de cargos de liderança com salários mais altos em empresas de tecnologia (Brasscom).
- só 14% de programadores do Brasil são mulheres (Catho).
- a grande maioria das mulheres ainda está em posições menos remuneradas, como atendentes de help desk (Brasscom).
Se você é menina ou mulher e quer começar com tudo uma carreira na área da ciência de dados, lembre-se: as inscrições para a Indicium Academy estão abertas e, para as mulheres, temos o cupom de 20% de desconto sobre o valor vigente.
Basta preencher o formulário de inscrição com o código MULHERINDICIUM.
Virar a chave é o caminho. Venha com a Indicium levantar essa bandeira!
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Bianca Santos
Redatora